Três amigas e seus filhos; são elas minha inspiração para o assunto de hoje. Observo. Ouço as queixas e lamúrias. Sou solicitado a dar minha opinião. E, humildemente, tento dar um parecer ou conselho bacana à essas mães aflitas.
Vamos aos casos.
S. é uma colega de trabalho. Um doce de criatura, 43 anos, recém-separada do marido e mãe de três filhos: um menino de 12 anos, P.V., e duas meninas, E. de 14 e C. de 17.
S. é realmente uma pessoa boa em sua essência e, por ser assim, carrega um caminhão de culpa nas costas. Resumindo bem sua história, ela teve um caso fora do casamento, o que motivou sua separação. Tudo bem, tudo normal, se não vivêssemos em uma sociedade machista até a medula. Como essa é a sociedade que nos cabe, S. foi tratada como a pior das adúlteras assim que o ocorrido foi confidenciado ao marido pela própria. Não cabe a ninguém julgar mas, com raras exceções, sabemos muito bem que quando uma mulher trai é porque há alguma falta da parte do homem, seja sexual ou emocional. Enquanto eles traem simplesmente por falta de vergonha e respeito, com raras exceções contrárias.