Sabe aquele sapato maravilhoso que machuca o seu pé?
Você o escolheu entre tantos, ele é tão lindo, combina tanto com você, mas sempre te machuca.
Você coloca um band-aid, você fica uns dias sem, mas depois volta a usar, esquece a dor.
Assim são alguns relacionamentos.
De longe está tudo perfeito mas, quando você chega perto, tá feio, tem cortes e feridas horríveis de tanto insistir. Todos nós temos pés cansados, e todos nós queremos um sapato confortável para descansá-los; mas, se for pra causar dor, é melhor ficar descalço.
Sem contar que existem tantos sapatos prontos para chamar sua atenção, para ser o teu próximo favorito; não faz sentido perder tanto tempo da sua vida cultivando bolhas, colecionando cicatrizes, com medo de nunca mais achar um sapato igual. Mas a intenção não é essa?
O que não pode é ferir um pé que já está cansado. Cuide dele primeiro, mesmo que encontre um sapato confortável. Se não cuidar do machucado que o outro causou, vai doer do mesmo jeito. E, pior, vai achar que a culpa é do sapato novo, sendo que, na verdade, quem se apressou a calçar algo por pura vaidade, sem se preocupar com as feridas, foi você!
Segura a onda, não se apresse, coloque os pés no chão, aprenda a andar descalço, sinta os pés na grama e, se nesse tempo você pisar na merda, dane-se! Faz parte da vida também, assim você aprende a olhar por onde anda, a ter mais cautela. E quando estiver calejada, quando curar os arranhões, aí é hora de procurar um par ideal. Antes disso é masoquismo, é acumular feridas a troco de nada.
Mas, se for muito difícil se desfazer do antigo, então tente usá-lo de uma maneira que não te machuque, que te faça bem. Coloque um curativo e siga em frente, e não pare em toda esquina para olhar a ferida, cutucar, ter certeza de que ainda dói; isso é exaustivo, não tem pé que agüente e, se quer saber, nem existe sapato perfeito.
Ou, melhor, faz a Cinderela e esquece o sapatinho na escada por um tempo. Se não servir em mais ninguém, ele volta pra você. Mas lembre-se que só vale a pena aceitar calçar novamente esse sapato, se for pra te fazer princesa, se for pra te fazer muito feliz.
De longe está tudo perfeito mas, quando você chega perto, tá feio, tem cortes e feridas horríveis de tanto insistir. Todos nós temos pés cansados, e todos nós queremos um sapato confortável para descansá-los; mas, se for pra causar dor, é melhor ficar descalço.
Sem contar que existem tantos sapatos prontos para chamar sua atenção, para ser o teu próximo favorito; não faz sentido perder tanto tempo da sua vida cultivando bolhas, colecionando cicatrizes, com medo de nunca mais achar um sapato igual. Mas a intenção não é essa?
O que não pode é ferir um pé que já está cansado. Cuide dele primeiro, mesmo que encontre um sapato confortável. Se não cuidar do machucado que o outro causou, vai doer do mesmo jeito. E, pior, vai achar que a culpa é do sapato novo, sendo que, na verdade, quem se apressou a calçar algo por pura vaidade, sem se preocupar com as feridas, foi você!
Segura a onda, não se apresse, coloque os pés no chão, aprenda a andar descalço, sinta os pés na grama e, se nesse tempo você pisar na merda, dane-se! Faz parte da vida também, assim você aprende a olhar por onde anda, a ter mais cautela. E quando estiver calejada, quando curar os arranhões, aí é hora de procurar um par ideal. Antes disso é masoquismo, é acumular feridas a troco de nada.
Mas, se for muito difícil se desfazer do antigo, então tente usá-lo de uma maneira que não te machuque, que te faça bem. Coloque um curativo e siga em frente, e não pare em toda esquina para olhar a ferida, cutucar, ter certeza de que ainda dói; isso é exaustivo, não tem pé que agüente e, se quer saber, nem existe sapato perfeito.
Ou, melhor, faz a Cinderela e esquece o sapatinho na escada por um tempo. Se não servir em mais ninguém, ele volta pra você. Mas lembre-se que só vale a pena aceitar calçar novamente esse sapato, se for pra te fazer princesa, se for pra te fazer muito feliz.
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