Por que o amor dói?
Por que amarga feito o fel?
Ele não deveria atar laços?
Ser calmo e doce como uma brisa? Deveria acalentar o corpo do sol que maltrata no verão...
Mas não, ele vem pra matar, pra machucar...
Na verdade, o amor perdeu-se no mundo.
Vive vagando à procura de corações que ainda acreditem nele.
Corações que não se vendam às aparências, que não se prostituam por presentes.
O verdadeiro amor está perdido? Tenho certeza que sim!
O que temos hoje são pseudoamores, aqueles que conseguem se disfarçar muito bem...
O verdadeiro suporta meus defeitos e aceita minhas virtudes, como pequenas dádivas de um ser imperfeito em busca de sapiência.
O verdadeiro amor anda muito só. Fez pacto com a solidão.
E tem visto cada vez mais os impostores tomarem conta do mundo.
Impostores que nos fazem esbravejar aos quatro cantos que amamos, sem ao menos conhecer o significado do amor...
Que muito depressa, torna-se desamor.
Como conhecer o significado se não o conhecem verdadeiramente?
Parece até que esta à venda nas prateleiras. Olha, que bonito? Vamos comprar?
E todos dizem que estão à procura dele, quando na verdade não suportam
vivenciá-lo. Pois o verdadeiro requer dedicação. Respeito. Companheirismo.
Requer conversa.
Quisera eu ser detentor da sabedoria necessária para conceituá-lo
Mas sim, digo: já o senti! Calmo, paciente, sereno, carinhoso.
Caridoso...
Mas ele se foi e hoje dói, quando a flecha da saudade me acerta no coração, ainda na esperança de encontrá-lo escondido. Com medo.
Com vergonha. E desacreditado.
Fico a pensar no futuro sem amor e nas amarguras de um passado que,
vez por outra, me torturam. Pois, como os falsos falavam por ele, ninguém mais acredita no
verdadeiro.
Vou passando dia a dia, observando-o se afastar e ser substituído por sorrisos imperfeitos, por mentiras aparentadas, declarações vazias e promessas mal feitas.
Na esperança de o reencontrar em qualquer lugar, aguardando pra vir cuidar de mim...
Ah! Amor verdadeiro... Quanta paciência preciso ainda ter?
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Douglas Mateus: jornalista com diploma, um cara simples, mas que adora as coisas boas da vida. Mineiro que curte praia, cinema, teatro, dança, literatura, música e qualquer tipo de expressão artística. Escreve despretensiosamente no seu blog, o Filho da Pauta.
Ainda acredita no amor e tem esperanças de viver um em sua plenitude, assim como os filmes e seriados que curte.
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