A vida muda. E isso, na maior parte das vezes, é bom. Porque, acostumados que estamos com a rotina, com o habitual, perdemos oportunidades incríveis exatamente pelo medo de mudar. Fora que qualquer mudança serve para que balanços sejam feitos, acertos se iniciem e rumos sejam corrigidos.
Ora anunciadas, ora surpreendentes, as mudanças podem ser de todo o tipo. Um corte de cabelo, uma nova casa, um fim de relacionamento ou simplesmente um novo layout para um site que você está habituado a frequentar (e sim, você deve ter percebido, mas não custa comentar: hoje faz uma semana que inauguramos banner e logo novos aqui no Barba Feita. Você gostou? Obrigado, nós amamos!).
Por mais difíceis que algumas mudanças sejam, elas são necessárias. Lembro de, mais novo, nadar contra a maré, espernear, fugir do novo como se fosse algo inadmissível para mim. Mas os anos passam, a experiência se assenta e você descobre que a vida, por conceito, é feita de mudanças. Nascemos de um jeito e acabamos de outro. Diariamente somos brindados com novas versões do que éramos no dia anterior. E o que não muda, meus caros, morre. E deve morrer de tédio.
Por isso, o Leandro de hoje é um cara que luta, a cada dia, para encarar como natural as mudanças básicas da vida. A gente engorda, mas não precisa ficar gordo pra sempre; namorar e ter alguém na vida é bom, mas não precisamos ficar presos a modelos convencionais de relacionamentos; as pessoas nos decepcionam, mas quem disse que nós também não decepcionamos os outros?
Por isso, o Leandro de hoje é um cara que luta, a cada dia, para encarar como natural as mudanças básicas da vida. A gente engorda, mas não precisa ficar gordo pra sempre; namorar e ter alguém na vida é bom, mas não precisamos ficar presos a modelos convencionais de relacionamentos; as pessoas nos decepcionam, mas quem disse que nós também não decepcionamos os outros?
O conhecido é bom, é confortável, é prático. Mas não precisa ser único. Pensar fora da caixinha, agir de maneira diferente, aceitar como realidade a mudança de algo que até então parecia imutável, é apenas mais um exercício de crescimento e autoconhecimento. E quando a gente se permite isso, o mundo fica mais leve.
Afinal, se o objetivo é ser feliz (e o de todo mundo deveria ser), temos que aprender que nem tudo é absoluto, nem mesmo a tal da procurada felicidade. Porque os dias se alternam, com mudanças que podem fazê-los mais ou menos felizes, com alguns mais cinzentos ou escuros, enquanto outros podem ser brilhantes ou ensolarados. Saber encarar essas mudanças tão pueris e comuns é que nos ajuda a perceber que o conceito de felicidade idealizada precisa ser substituído, porque a vida não é feliz ou infeliz, simplesmente porque ela é dinâmica e cheia de mudanças cotidianas. Mudanças essas que podem ser sutis ou radicais, surpreendentes ou esperadas.
Quando abrimos o peito (e a mente) para o novo, encarando que mudar faz parte do processo de viver, as coisas passam a fazer mais sentido e até mesmo as mais assustadoras mudanças de rumo não precisam ser traumáticas ou temidas.
Assim, desejando que as mudanças sejam bem-vindas às suas vidas, deixo as palavras de uma mulher que tinha o dom de dizer verdades óbvias e que, exatamente por isso, muitas vezes não são sequer percebidas:
Afinal, se o objetivo é ser feliz (e o de todo mundo deveria ser), temos que aprender que nem tudo é absoluto, nem mesmo a tal da procurada felicidade. Porque os dias se alternam, com mudanças que podem fazê-los mais ou menos felizes, com alguns mais cinzentos ou escuros, enquanto outros podem ser brilhantes ou ensolarados. Saber encarar essas mudanças tão pueris e comuns é que nos ajuda a perceber que o conceito de felicidade idealizada precisa ser substituído, porque a vida não é feliz ou infeliz, simplesmente porque ela é dinâmica e cheia de mudanças cotidianas. Mudanças essas que podem ser sutis ou radicais, surpreendentes ou esperadas.
Quando abrimos o peito (e a mente) para o novo, encarando que mudar faz parte do processo de viver, as coisas passam a fazer mais sentido e até mesmo as mais assustadoras mudanças de rumo não precisam ser traumáticas ou temidas.
Assim, desejando que as mudanças sejam bem-vindas às suas vidas, deixo as palavras de uma mulher que tinha o dom de dizer verdades óbvias e que, exatamente por isso, muitas vezes não são sequer percebidas:
"Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade..." - Clarice Lispector
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Leandro Faria:, do Rio de Janeiro, 30 e poucos anos, viciado em cultura pop em geral. Gosta de um bom papo, fala pelos cotovelos e está sempre disposto a rever seus conceitos, se for apresentado a bons argumentos. Odeia segunda-feira, mas adora o fato de ser o colunista desse dia da semana aqui no Barba Feita.
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