É muito engraçada a vida, não é? Sempre me deparo com perguntas
infindáveis e intermináveis sobre a vida e, para ser sincero, sempre me questiono
por ações passadas, atitudes não feitas e o que aquilo poderia ter interferido
no rumo da minha vida. Isto é, se tivesse feito as coisas de modo diferente,
quais seriam os resultados?
Uma outra questão que me assola a quase todo instante é o rumo que minha
vida está tomando? E creio que essa dúvida não é uma exclusividade minha. Acredito
que tudo tem um propósito, um objetivo e quero acreditar que tudo vai valer a
pena no futuro, mas me atormenta de vez em quando os planos traçados num
passado não tão longínquo assim em que tinha metas e objetivos que foram
esquecidos ou dinamitados nas areias do tempo. Ou isso ocorreu somente
comigo? Te pergunto, meu caro e minha cara que lê este relato, você já teve
essa sensação de tempo perdido? De energia desgastada e, ainda mais, incerteza total sobre as suas ações e sobre seu futuro?
Como cantou Lenine, “o mundo vai girando cada vez mais veloz, a gente
espera do mundo e o mundo espera de nós”. E o que você espera do mundo, e
mais ainda o que o mundo está esperando de você? E você que lê isso neste
instante, o que quer realizar? O que quer do mundo?
A vida está aí para ser vivida com plenitude, com intensidade, porém, a vivemos
realmente, ou estamos presos a moldes e valores? Ou não temos coragem de
enfrentar a vida de frente e realizar o que queremos. Mas, afinal, o que
queremos?
Estamos perdidos num mar aberto, sem rumo, onde a única certeza é a
incerteza e a fé e esperança de uma vida mais tranquila, mais intensa, única e
feliz. Pois, afinal, o que queremos é a felicidade, e muitas vezes corremos feito loucos enfeitiçados atrás da felicidade, que nos cegamos sobre ela que está em
primeiro lugar dentro de nós mesmos e simplesmente a ignoramos.
Sei que esse texto parece um devaneio de alguém sobre o efeito cortante de
alguma entorpecente, não é verdade? Entretanto, simplesmente esse que vos
escreve está num momento inebriante de reflexão, inseguro, esperançoso e
um pouco utópico sobre o que o rodeia, sobre o que deseja e sobre sua vida,
que parece estar presa no mesmo lugar há um bom tempo, por isso sente essa
angústia da prisão iminente numa vida rotineira e contínua. Talvez essa vida
comum sirva para algumas pessoas, mas me nego a ser assim e preciso
apenas desabafar, e a forma que encontro para isso é escrevendo, e você já
esteve assim? E como fugir dessa situação? Muitas perguntas, né? E, claramente não sei as respostas, mas sigo em frente, como diria meu cantor
predileto: “nadando contra a corrente, só pra exercitar todo o músculo que
sente, me dê presente o teu bis... pro dia nascer feliz”. Já sacaram quem é o tal
cantor, né?
Esse é apenas um desabafo de pensamentos aleatórios, que
senti necessidade de escrever e compartilhar. E creio piamente nesses versos citados acima, esperando encontrar meu rumo, pro meu dia nascer feliz. E é o que desejo para cada um
de vocês!
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Artur Lima: aficionado por cinema, música, seriados e livros, não nesta ordem, apaixonado por dias frios e chá. Estudante de Comunicação Social, acha que sabe de tudo e sonha em trabalhar com cinema.
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