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É domingo à tarde. Eu, que normalmente preparo minhas colunas de segunda durante a semana, no mais tardar aos sábados pela manhã, começo a ficar preocupado. Sabem aquele clichê da página em branco, da falta de inspiração? Batido, eu sei, mas tão real nesse momento.
É domingo à tarde. Eu, que normalmente preparo minhas colunas de segunda durante a semana, no mais tardar aos sábados pela manhã, começo a ficar preocupado. Sabem aquele clichê da página em branco, da falta de inspiração? Batido, eu sei, mas tão real nesse momento.
Lá fora, o dia de céu azul e o sol brilhante me chamam. Eu ainda tenho que correr meus 5 Kms no Aterro, quero dar uma volta, ver gente, respirar ar puro. Mas a ideia da coluna não sai. Quero falar sobre poliamor, inspirado em um programa do GNT, mas ainda não sei como desenvolver o tema; quero fazer uma coluna sobre diálogos reais e imaginários, mas a ideia é ainda embrionária; tenho cartas para escrever, mas não agora, não nesse momento. E no passar das horas eu me cobro: como assim você não tem ideias para a sua coluna de amanhã?
Eu ando pela casa, onde estou sozinho nesse fim de semana. Bem, nem tão sozinho, afinal, os verdadeiros donos da casa são Wolfgang e Dimitri, que espalham suas partículas de preguiça pelo ambiente, miando eventualmente para chamar minha atenção quando querem comida, carinho, água direto da torneira da pia do banheiro ou simplesmente brincar e correr por aqui, não necessariamente nessa ordem.