Preconceito
(pre- + conceito)
substantivo masculino
1. Ideia ou conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério ou imparcial.
2. Opinião desfavorável que não é baseada em dados objetivos!. = intolerância
3. Estado de abusão, de cegueira moral.
4. Superstição.
Qualquer forma de preconceito deve ser combatida. Desde o surgimento da internet, as pessoas andam com muita voz, dizendo o que querem, mas a falta de educação de grande parte da população fez com que as pessoas achassem que podem dizer o que quiserem de tudo e todos para, no final, soltarem a pérola, “é minha opinião”.
Certa vez, num blog, que não citarei qual, discorria o assunto sobre a palavra vagabunda e o fato de ser melhor proclamá-la em voz alta do que outras, como por exemplo rapariga. Segundo o autor "rapariga era luxo, mas caiu no gosto nordestino e entrou em declínio…".
Ao associar os nordestinos a uma conotação medíocre, acabou ofendendo nordestinos, como eu por exemplo. Mas, vamos ao assunto, o fato não foi algo pensado previamente. Muitas vezes, o preconceito é colocado dessa forma, como se ele de fato não existisse! Estamos tão acostumados a rir dos portugueses, anões, negros, gordos, homossexuais e nordestinos, que esquecemos o preconceito por trás de tudo isso. É uma pena que isto ainda exista e, como falei no começo do texto, qualquer preconceito deve ser combatido. E imediatamente.
Mas meu objetivo aqui não é causar polêmica. A intenção não é essa.
Não vou falar aqui dessa bobagem bairrista que ainda existe no Brasil; o país já tem problemas demais e bem mais sérios e, no momento que todos devíamos nos unir, estamos nos afastando.
Adoro qualquer cidade brasileira porque, mesmo com todos os problemas, eu nasci neste país é meu dever amá-lo e protegê-lo. Ajudar para que as coisas que eu desejo que aconteçam no futuro, para as próximas gerações, de fato surjam. Se falo de seus defeitos é porque obviamente atingem a mim e as pessoas que amo. Assim como todos vocês também podem e temos um grande poder em nossas mãos. O direito ao voto e o direito de saber usar essa ferramenta maravilhosa chamada internet. Ela pode ajudar a mudar a mente medíocre de muita gente; ela ajudou a mim. A internet nasceu para nos unir e não para segregar.
Entretanto, gostaria também de deixar aqui, apenas uma pequena, mas significante observação. Esse post não foi feito com o objetivo de criar discórdia contra o autor do texto a que me referia e espero que tenha me feito entender. O mesmo se desculpou na altura e se retratou logo em seguida, admitindo o erro, algo que merece nota por ser louvável mas, se toda vez que o preconceito bate na sua porta, você não faz nada para combatê-lo, as coisas ficam como estão.
Beijos.
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Serginho Tavares é um apreciador de cinema (para ele um lugar mágico e sagrado), da TV e da literatura. Adora escrever e é o colunista oficial do Barba Feita às sextas. É de Recife, é do mar: mesmo que não vá com tanta frequência até a praia e mantenha sempre os pés bem firmes na terra.
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