Ah, finalmente chegou a minha vez de homenagear alguém! E minha primeira homenagem vai pro meu querido amigo Sil, esse ser delícia que escreveu um texto super bacana sobre o famoso mole, aquela arrastada de asa que a gente dá pras pessoas, mas que muitas delas (eu incluso) não conseguem pescar no ar, por conta da praticidade dos aplicativos de pegação/relacionamento que existem por aí.
Com essa nova onda de likes, matches e o caralho a quatro, a essência da paquera acaba se perdendo no caminho. É quase uma dança virtual do casalamento, que muitas vezes não dá em absolutamente porra nenhuma.
Então eu convido vocês, que ainda não leram, a conferir esse texto bacanudo e descontraído do Silvestre, e pra quem já leu, leia de novo, é sempre bom reler coisas boas. Tá no ar o Eu Não Sou Legal, Mas Estou Te Tando Mole!
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Glauco Damasceno, do interior do RJ, é o colunista oficial das terças no Barba Feita. Tem aproveitado a fase de solteiro para viver tórridos casos de amor. Com os personagens dos livros que lê e das séries que assiste, porque lidar com o sofrimento do término com personagens é bem mais fácil do que com pessoas reais.
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Eu Não Sou Legal, Mas Estou Te Tando Mole!
Sabemos que a competição na busca por um parceiro (a) é enorme. Não existem só (alguns) sites de relacionamento – saudades de quando só o Parperfeito estava por aí -, mas brotam aplicativos a todo momento. E vamos combinar que eles quebram a parte do “namoro” e facilitam só o sexo a.k.a fastfoda. E não estou aqui para julgar, longe de mim. Mas sobre o que quero falar essa semana? Sobre algo simples e que está difícil de ser percebido a cada dia: o mole.
Sim. Você já parou para pensar que aquele seu “colega” de
trabalho, academia ou faculdade não seja só um cara legal e bacana e que
esteja, sim, te dando mole? Mas o que seria, queridos amigos, nos dias atuais
dar mole para alguém? Afinal, com mil notificações pipocando aqui e ali na tela
do seu celular, como prestar atenção quando alguém estiver desejando o seu
corpo nu? Complicado, eu sei, mas acho que podemos voltar ao bom e velho manual
do corpo.
Caso você passe a maior parte do tempo olhando para o próprio umbigo ou a tela do seu celular, vou lembrar que observar o seu objeto de desejo ou como as pessoas falam com você, ajuda na percepção de alguém “estar interessado” por... Você! Já parou para pensar que muitas vezes você conhece todo o Instagram da pessoa, mas quando ela está por perto não nota como se comporta, está vestido ou até mesmo se olha pra você? E esse é um erro enorme. Claro que é! Você sempre pode dar aquele like ou reply depois. Mas o contato visual faz toda a diferença, sempre!
Caso você passe a maior parte do tempo olhando para o próprio umbigo ou a tela do seu celular, vou lembrar que observar o seu objeto de desejo ou como as pessoas falam com você, ajuda na percepção de alguém “estar interessado” por... Você! Já parou para pensar que muitas vezes você conhece todo o Instagram da pessoa, mas quando ela está por perto não nota como se comporta, está vestido ou até mesmo se olha pra você? E esse é um erro enorme. Claro que é! Você sempre pode dar aquele like ou reply depois. Mas o contato visual faz toda a diferença, sempre!
Já dizia Chico Buarque: "Olhos nos olhos, quero ver o que
você faz..." Talvez a música não seja muito inspiradora para o início de um
relacionamento ou namoro... Mas como o objetivo aqui é alertar para o bom e
velho “flerte” (quantos anos eu tenho?) de uma possível ficada, caro amigo, foca
no quero dizer e fique totalmente atento quando alguém falar com você.
Outra coisa que pode ajudar a perceber os sinais é quando “ele (a)” puxa um assunto ou demonstra prestar atenção em um comentário que você fez. Por isso, recomendo maneirar um pouco no compartilhamento do “pensamento do dia”, na sua TL (Timeline do Facebook ou da vida), vai por mim. Nem todo mundo está interessado no que você tem a dizer, mais de uma vez ao dia, então, se ele consegue lembrar tudo o que você compartilha por aí. Ele pode estar muito afim de você. Mas lembre-se bem. Só o fato de existir aquela caixinha de status nas redes sociais, não significa que você deve realmente abrir o seu coração. Não, não ali, honey.
Outra coisa que pode ajudar a perceber os sinais é quando “ele (a)” puxa um assunto ou demonstra prestar atenção em um comentário que você fez. Por isso, recomendo maneirar um pouco no compartilhamento do “pensamento do dia”, na sua TL (Timeline do Facebook ou da vida), vai por mim. Nem todo mundo está interessado no que você tem a dizer, mais de uma vez ao dia, então, se ele consegue lembrar tudo o que você compartilha por aí. Ele pode estar muito afim de você. Mas lembre-se bem. Só o fato de existir aquela caixinha de status nas redes sociais, não significa que você deve realmente abrir o seu coração. Não, não ali, honey.
E sim, gostar de alguém virtualmente, dar like, match ou
aquela combinada de local, não quer dizer que no fim das contas vai rolar um
segundo encontro. Ou que a pessoa queira saber mais sobre você. Algumas vezes,
o medo de se jogar no mundo real é tão grande que você esquece que é
interessante. Sim, alguém para te dar mole não signifca que deseje especificamente ou tão somente o seu
corpo nu – lembrando que não estou falando sobre um estranho na rua que te dá
uma bela sacada, mas sobre alguém do seu convívio que possa estar interessado (a) em você por você ser quem é. Sem a foto com o filtro certo, sem o perfil com
partes em branco, sem ser só mais um “nearby”, de quem tá querendo ver “o que
rola”.
Acorda! Ele pode não ser só legal e estar te dando um
bom mole! E você aí, desejando quem está “próximo” da área do seu GPS...
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Silvestre Mendes, o nosso colunista de quinta-feira no Barba Feita, é carioca e formado em Gestão de Produção em Rádio e TV, além de ser, assumidamente, um ex-romântico. Ou, simplesmente, um novo consciente de que um lance é um lance e de que romance é romance.
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