Na próxima quarta-feira retorno ao trabalho depois de exatamente 40 dias de puro ócio e deleite. Há muito tempo eu não tirava férias tão longas e, putz, como isso é bom! Minha empresa nos dá a possibilidade de dividir nossas férias em dois períodos distintos durante o ano e é isso que eu normalmente faço. Entretanto, eu havia planejado um curso de inglês de um mês em São Francisco para esse ano e por isso agendei as férias, mais algumas folgas a que havia direito por trabalhos nos fins de semana, para o fim de outubro e todo o mês de novembro. Mas, apesar de ter de adiar o projeto para um futuro incerto graças à nossa economia e à assustadora alta do dólar (obrigado, Dilma, beijos!), mantive a data e as férias programadas. Foi um ano puxado no trabalho, com um estafante projeto do Rock in Rio no meio; eu precisava.
Dessa forma, com 40 dias disponíveis e um projeto adiado, o que fazer com o tempo livre? Logo em minha primeira semana de férias reservei 5 dias para uma viagem curta com dois dos meus melhores amigos para São Paulo. Eu confesso que detestava São Paulo. Sempre achei uma cidade overrated, estranha e, sinceramente, com nada que me fosse particularmente atrativo. Tinha coisas pra fazer? Claro que sim, como toda grande cidade, inclusive o Rio. Mas era perto, relativamente barato e, mais importante, seria ótimo para estar com os meninos, que amo tanto e que quase não vejo devido às nossas limitações geográficas.