Semana passada eu fiz um
texto. E que texto bagunçado, viu?! A ideia até que era boa, modéstia à parte,
mas eu tive a infeliz ideia de jerico de deixar pra depois, afinal, a ideia ia
ficar perambulando ali na minha mente por muito tempo. Bem, eu to com vinte e
nove anos, já devia saber como a minha mente funciona, e que ela não para um só
segundo, o que chega a ser problemático em alguns casos.
O que aconteceu? Não
apenas a ideia se foi quase que completamente, como eu tive que ir pro hospital
com mamãe, aí vai eu lá num carro com quatro pessoas falando alucinadamente, e
eu tentando escrever e acabou saindo o que saiu, e por aquele texto todo errado
eu peço desculpas.
Este texto, porém, eu estou fazendo na quarta-feira, três de
maio, são exatamente 10:18h, no Spotify
tá tocando Heroes, do Alesso com a Tove Lo, e tá tudo calmo, sem estresse e a
ideia está fluindo maravilhosamente bem. O que eu quero dizer com isso tudo?
Que é pra você, leitor amigo, leitora amiga, não deixar nada pra depois! Seja
escrever, falar, ouvir, fazer, enfim, até mesmo um beijo. Não deixe nada pra
depois, porque depois que a oportunidade passar você vai ficar pensando: “Putz, eu podia ter dito aquilo naquela
hora, ia ficar perfeito...”, e esse remorso é tão horrível, porque ele te
persegue por muito tempo, ou talvez pra sempre, aí quando você pensa: “Ih, nem to pensando mais naquilo que...”
aí pronto, ele aparece tipo Sérgio Malandro, sabe? “RÁ! IÉIÉ! GLUGLU!”, ou seja, uma desgraça, não é mesmo?
Então não
deixa nada pra depois. Claro, se for algo que realmente não dá pra ser feito
naquela hora, tudo bem, MAS NÃO ESPERA MUITO, assim que a oportunidade surgir,
você vai lá e arrasa, porque é aquele ditado: “Se esse mundo existe, graças a Deus, por que existe?”, ou algo
assim.
Coloca pra fora, resolve
logo, porque muitas coisas vão acontecendo na nossa vida ao mesmo tempo, e se a
gente for deixando pra depois, vira aquela bola de neve e bolas de neves não
são legais, a menos que você more num lugar onde neve e você possa fazer guerra
de bolinhas de neve; caso contrário, bolas de neve não são legais.
Então tá esperando o quê? Ah, o texto acabar, né? Então tá bem, vai lá, vai resolver
suas coisas, vai se declarar, vai beijar, vai comprar o que quer comprar, o
texto já acabou.
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Glauco Damasceno, do interior do RJ, é o colunista oficial das terças no Barba Feita. Tem aproveitado a fase de solteiro para viver tórridos casos de amor. Com os personagens dos livros que lê e das séries que assiste, porque lidar com o sofrimento do término com personagens é bem mais fácil do que com pessoas reais.
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