Nos últimos dias tenho experimentado uma sensação que só
tive quase quatro anos atrás: viver os primeiros momentos pós-lançamento de um
livro. Se o dia em si já é uma euforia, cheio de frios na barriga, nervosismo,
orelhas quentes e vermelhas, dor de cabeça e afins, os dias que se seguem são
repletos daquela aflição do “será que já estão lendo?”, “será que estão
gostando?”, “o que estão pensando?”. Em paralelo, é nesse momento que chegam os
primeiros WhatsApps, mensagens pelo Facebook e retornos pessoalmente sobre o
livro. Até agora, todos elogiosos, diga-se de passagem.
Sei, posso estar sendo repetitivo. Há muito tempo que falo
do lançamento do Perversão, meu novo livro (aproveitando o merchan, você pode comprar ele aqui, ó). Mas é porque livros são como filhos. Ver que aquilo tudo
saiu de dentro de você para o mundo é algo muito especial. Tão especial que foi
preciso lançar outro pra sentir o que passei na minha primeira noite de
autógrafos. Exatamente como uma mãe fala da hora do parto.
Curioso que o ano de 2016 parece ter começado para mim, de
fato, quando chegou o meu assim chamado “inferno astral”: faltando cerca de um
mês para o meu aniversário. Comecei 2016
imaginando que seria impossível um ano com filmes de Tarantino e Almodóvar ser
ruim. Queimei a língua em poucos dias: uma cirurgia de apendicite às pressas
(que me privou de muitas coisas por meses), falecimento na família, acidentes
com amigos... Parecia um 2015S.
Aos poucos, as coisas foram se encaixando e, depois da bela
viagem de férias no início de maio, muitos acontecimentos positivos se deram. Conheci
lugares incríveis. Mais ainda: conheci pessoas incríveis, daquelas que você tem
a certeza de que não mais sairão da sua vida. Pessoas que me fizeram refletir
sobre muitas coisas, inclusive sobre a minha própria vida, trabalho,
relacionamento, religiosidade... Veio o meu aniversário e comemorei como há muito
não fazia. E agora o lançamento do meu livro.
Tudo em tão pouco tempo, tudo tão intenso e tudo tão bom.
Agradeço a cada um por compartilhar comigo desses momentos. Aos amigos, colunistas e leitores do Barba Feita, que foram ao lançamento, um beijo enorme.
E aqueles que tiverem sua singela opinião sobre o livro para me passar, sou
todo ouvidos!
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Tenha a certeza de que eu lerei cada uma.
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Paulo Henrique Brazão, nosso colunista oficial das quartas-feiras, é niteroiense, jornalista e autor do livro Desilusões, Devaneios e Outras Sentimentalidades. Recém chegado à casa dos 30 anos, não abre mão de uma boa conversa e da companhia dos bons amigos.
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