Esta semana, o Barba Feita completa dois anos de fundação –
mais precisamente nessa quinta-feira, dia 06/10. Já falei por diversas vezes
aqui do quanto escrever é importante para mim e o papel deste misto de blog e
site coletivo é enorme na perenidade da minha escrita. Mas o Barba Feita me
trouxe muito mais do que um espaço para expor meus textos: encontrei aqui
grandes amigos, grandes leitores e a possibilidade de um mar de gente poder
conhecer a nossa opinião sobre qualquer assunto, seja o mais banal ou o mais
proeminente possível.
Eu não fui um dos fundadores do Barba Feita. Somente ao fim
de novembro completo dois anos como colunista fixo, embora tivesse contribuído
outras duas vezes antes como convidado aos domingos. Cheguei para substituir
o Vinícius Melo e, ainda assim, em pouco tempo estava enturmado com os demais cinco
colunistas do nosso blog/site. Fui convidado pelo Leandro Faria, que já
era meu amigo (aliás, descobri que ontem completamos três anos de amizade no
Facebook; olha que semaninha agitada pra gente!) a me juntar ao time que ele
liderava e que tinha ainda o Glauco Damasceno, Silvestre Mendes, SerginhoTavares e Esdras Bailone.
Busquei conhecer cada um deles e suas especificidades.
Demorei pra conquistar o Silvestre (ô rapazinho difícil!), mas hoje em dia ele
até me convida pra tomar um café! Na última vez que fui a São Paulo, deixei o
Esdras me esperando por uma hora e meia para comermos uma fatia de bolo e nos
conhecermos, enfim, pessoalmente. Aliás, não tive a oportunidade de conhecer
ainda pessoalmente o Glauco e o Serginho, embora pareça que somos íntimos em
muita coisa. Depois de algum tempo, o Serginho seguiu para novos desafios e
abriu o espaço dele nas sextas-feiras para outro grande amigo meu, que tive o
prazer de trazer para o nosso time: Marcos Araújo. Jornalista também, nos
conhecíamos por telefone havia muitos anos – demoramos um cadinho pra nos
vermos pessoalmente também. Marcos chegou e já deu liga com todo mundo.
Aliás, liga é algo que temos bastante: o nosso grupo no
Facebook Messenger é dos mais movimentados (de vez em quando, admito, não
dou conta de ler tudo) e temos como regra nos sentirmos livres para falar de tudo. Poucos
são os ambientes na minha vida no qual fico tão à vontade para ser eu mesmo e
ouvir a opinião dos meus amigos como quando falo com esses meninos. E olha que
temos divergências! Passamos por momentos difíceis juntos, como a partida da
mãe do Glauco e a doença da mãe do Serginho. Também outros muito felizes, como o
lançamento do meu livro e também do livro do Marcos. Comemoramos quando o
sucesso do texto de um extrapola a média da nossa audiência. Formamos,
efetivamente, um grupo de amigos.
No Barba Feita também encontrei algo que nunca tive: uma audiência.
Foi curioso passar a saber que as pessoas te leem com certa frequência. Há aquelas
que estão toda semana ali, marcando presença, comentando e curtindo. Há também
o outro lado, os haters, que têm o nefasto prazer de destilar críticas nada
construtivas àquilo que você passou horas (às vezes, dias) pensando.
Pois é, não é fácil parar para escrever toda semana. Há
vezes em que a inspiração não vem; ou vem, mas não é aquilo que você quer
tratar. Já houve dias em que já havia virado a meia noite de quarta-feira e eu
não tinha texto pronto – e tenham certeza, não foi só comigo, mas com outros
colunistas do Barba Feita também. Ainda assim, somos uma enorme vidraça que,
para alguns serve de espelho e, para outros, de alvo de suas pedradas.
Mas parte da graça de escrever para um blog/site como o nosso
está aí: nossos leitores vão desde as nossas mães até o adolescente que está em
dúvidas existenciais no interior do Maranhão e que se reconhece em algum texto
nosso. Agradeço a oportunidade do meu amigo Leandro de me convidar e aos nossos
leitores por nos acompanharem nessa empreitada tão diferente e desafiadora. E desejo muitos parabéns a todos nós, que
fazemos o Barba Feita acontecer. Vida longa!
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Paulo Henrique Brazão, nosso colunista oficial das quartas-feiras, é niteroiense, jornalista e autor dos livros Desilusões, Devaneios e Outras Sentimentalidades e Perversão. Recém chegado à casa dos 30 anos, não abre mão de uma boa conversa e da companhia dos bons amigos.
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