No último sábado, completei dois anos junto à equipe do Barba Feita. Fui o primeiro a entrar com o bonde andando e, nesses dois anos, escrevi sobre tanta coisa, mas tanta coisa por aqui, que resolvi fazer como meu amigo Esdras Bailone fez recentemente: selecionei uma coletânea dos meus textos. Usei como parâmetro aqueles mais lidos, para relembrar junto a você, leitor, o que mais chamou atenção nas minhas singelas palavras.
Fazendo uma análise rápida, os textos que falam sobre relacionamentos ou sobre a própria existência humana e seus desafios foram os que tiveram mais leituras. Passamos desde temas delicados, como o HIV, morte e terrorismo; até outros mais tocantes, como companheirismo e finitude de relacionamentos; abordando também questões mais ativistas, como orgulho LGBT e feminismo.
Espero que gostem de fazer essa retrospectiva desses dois anos. Para mim, foi uma surpresa ver alguns desses textos aqui listados com os mais lidos, passado algum tempo de suas publicações. Uma coisa para mim é certa: cresci junto com o Barba Feita. Minha audiência é correlatada à de todo o site, o que mostra que, embora cada autor tenha os seus leitores, não somos ilhas isoladas. Fazemos parte de um mesmo projeto, que planta e colhe frutos juntos.
1) Exorcizando o Fantasma do HIV (24/08/16)
Uma conversa com um amigo sobre sua condição de soropositivo para HIV me fez refletir sobre muita coisa. E os caminhos que o tratamento ao vírus está tomando no país.
2) Tava no Fluxo, Avistei o Novinho no Grindr (24/02/16)
O texto poderia até parecer algo mais safadinho mas, na verdade, é sobre como as relações humanas (em especial as homossexuais) se transformaram com a internet e seus aplicativos.
3) A Tragédia no Lagoa Azul (31/08/16)
Um pai mata toda a sua família em um condomínio de classe média na Barra da Tijuca. E daí sai um texto sobre depressão, fragilidade da vida e banalização da morte.
4) A Verdadeira Face do Século XXI (03/08/16)
Às vésperas das Olimpíadas do Rio, a preocupação com o terrorismo era uma realidade debatida todos os dias. Era algo que remontava a 11/09/01, o primeiro grande marco do século XXI, e que infelizmente se instaurou na humanidade: o terror.
5) Sexo e Companheirismo (06/01/16)
Qual o papel do sexo em um relacionamento amoroso? É causa ou consequência de um namoro ou casamento? De fato é o que une ou pode ter um papel mais coadjuvante entre duas pessoas que se amam?
6) O ‘Pra Sempre’ Sempre Acaba? (28/01/15)
Foi o meu primeiro texto com grandes números de visualizações. E o que ele tinha de mais despretensioso foi o que o fez tocar tantas pessoas: partiu também de uma conversa com uma grande amiga prestes a se separar do seu primeiro casamento. Será que existem motivos para se acabar um amor de uma hora para a outra?
7) LGBT Com Orgulho? (29/06/16)
Na semana do Orgulho LGBT, foi importante lembrar que essa celebração ia bem mais além do que as Paradas cheias de cores e saradões nas ruas. É possível ter orgulho de ser LGBT no dia-a-dia? É fácil? É simples?
8) Essa Tal Heteronormatividade... (01/06/16)
Para serem considerados socialmente aceitos, muitos gays acabam optando por buscar seguir os padrões que foram impostos aos heterossexuais em seus relacionamentos. Será que deu certo para eles? E dá para as relações homoafetivas?
9) Afinal, o Que Quer a Novinha Avistada no Grau? (22/07/15)
Uma história de feminismo. De fato, se ouve o que cada indivíduo quer ou o machismo de cada dia ainda subjuga as vontades das mulheres?
10) O Espírito Olímpico Encontrou a Carioquice (10/08/16)
Logo assim que as Olimpíadas do Rio começaram, foi possível viver em terras cariocas o tal Espírito Olímpico. A cidade vivenciou dias incríveis, que talvez tenha sido potencializado também pela tal carioquice.
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Espero vocês semana que vem. Quem sabe, num texto que possa entrar nessa listinha em breve?
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Paulo Henrique Brazão, nosso colunista oficial das quartas-feiras, é niteroiense, jornalista e autor dos livros Desilusões, Devaneios e Outras Sentimentalidades e Perversão. Recém chegado à casa dos 30 anos, não abre mão de uma boa conversa e da companhia dos bons amigos.
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