Minha família sofreu um baque triste na semana que passou. Uma tia querida que enfrentava um câncer, irmã da minha mãe, faleceu na última quinta-feira. Sei que é o ciclo da vida, que uma hora todos nós vamos acabar morrendo, mas é inevitável lamentar a morte de um ente querido e, nessas horas de luto, pensar em nossa finitude. Ser confrontado com ela da pior forma, ao ter de se despedir de alguém, é um exercício dolorido, mas humano.
E a tristeza de perder minha tia, mais algumas conversas que tive recentemente com amigos próximos, me deixou pensativo sobre a vida, a morte, a finitude e, principalmente, sobre o tempo. Ele que, implacável, vai apenas seguindo seu curso enquanto nós tentamos levar a nossa existência nessa dança chamada vida.