Estava querendo falar sobre uma peça
incrível que li recentemente, mas isso vai ficar para depois. Hoje preciso
desabafar um pouco e até me entender enquanto profissional. Talvez seja até algo
que você, querido leitor, já passou em algum momento e possa conversar comigo
nos comentários.
Às vezes, a gente saber que é bom
em determinada função atrapalha mais do que ajuda. Ao menos é o que acho. Porque
é quando a cobrança por determinado trabalho ou resultado é mais interna do que
externa. Se sabemos fazer algo, queremos fazer muito bem feito. Só que nem
sempre é possível alinhar o tempo em que determinada demanda precisa ser
entregue X nosso desejo de perfeição com determinada coisa. E hoje isso me
frustra.
Na teoria, a gente sabe que a
culpa não é nossa quando algo não sai como idealizado. Imprevistos acontecem e
precisamos lidar e trabalhar com isso também... Mas na prática não é
tão simples assim. Nossa cabeça fica maquinando e revendo nossos “furos”, que passam
em câmera lenta bem diante de nossos olhos.
Talvez seja minha lua em virgem gritando
comigo desde ontem, ou eu mesmo que percebi que cometi certos erros que não
eram necessários, mas o fato é que estou muito decepcionado com meu desempenho
pessoal, por um único dia. Acho que estou sendo um pouco duro e até injusto, mas
sei que poderia ter feito bem diferente do que acabei entregando e isso está me
torturando. Seria meu meio de céu em escorpião? Sinceramente não sei.
Posso estar sendo muito dramático?
Também posso, quem nunca? Mas é fato que não me sinto em nada feliz com meu
último desempenho. Sei bem que sempre existe o dia seguinte, o trabalho
subsequente e a próxima chance para se redimir e acertar. Mas até lá, até esse
momento chegar... Não está sendo nada fácil.
Vocês já passaram por isso? Já se
cobraram por determinado trabalho que não ficou como imaginavam que
seria? Digam aí, vamos nos consolar e entender no que podemos melhorar.
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Silvestre Mendes, o nosso colunista de quinta-feira no Barba Feita, é carioca e formado em Gestão de Produção em Rádio e TV, além de ser, assumidamente, um ex-romântico. Ou, simplesmente, um novo consciente de que um lance é um lance e de que romance é romance.
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A opinião dos colunistas não representa necessariamente a posição editorial do Barba Feita, sendo estes livres para se expressarem de acordo com suas ideologias e opiniões.
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