Se existe um reality show que
consegue sobreviver há mais de 37 temporadas e 19 anos no ar, com toda certeza
é Survivor. O programa consegue se reinventar a cada temporada e fazer do jogo um
campo tão desafiador quanto em sua primeira exibição lá em 2000.
No final de 2018 o tema central
do programa não poderia ter sido mais curioso: David Vs Goliath. Os 20
participantes foram divididos em dois grupos com o simbolismo bíblico dos dois “personagens”.
E os jogadores fizeram uma ótima temporada. Não foi épico, como já aconteceu
anteriormente, mas foi um jogo muito bom de assistir e torcer.
Para vocês terem uma ideia, Survivor não possui uma regra clara de como deve ser jogado. É preciso focar na
sobrevivência dentro do jogo e ponto! A questão é: fazer isso sozinho, sem
aliados, é impossível. Mas caso você confie na pessoa errada, pode acabar sendo
eliminado quando menos se espera – além de levar consigo uma (às vezes, até
duas) imunidade (s) no bolso.
Em David Vs Goliath tivemos um
dos mais épicos conselhos tribais. Imagine só. Um grupo estava em desvantagem e
acabaria eliminado pelos membros de maior número; mas como Survivor dá poder aos
jogadores (basta saber usar com sabedoria), em uma união perfeita do grupo
em desvantagem numérica foi usado o poder oferecido individualmente para cada um
ao longo da temporada. Começou com o “roubo” de um voto. Nick tinha
a vantagem de roubar o voto de alguém e, dessa maneira, dar dois votos em uma
mesma noite. Em contra partida, Dan, participante do grupo de maior número no
jogo, achou um ídolo da imunidade e usou para se proteger e não ser eliminado.
Mas o grande twist veio quando Jeff Probst, apresentador do programa, abriu a urna de
votos e mostrou o “anulador” de imunidade, ganho por Carl e que, de forma mais
do que hábil escreveu o nome de Dan. Assim, em uma única noite o jogo conseguiu
se tornar mais épico do que já era e um participante, que se considerava salvo,
foi eliminado. Mas esse foi só um exemplo de alguns momentos tão loucos do reality.
A diversão em assistir Survivor é
imaginar cada movimento desse jogo. Não é só a parte física que conta, mas o
elo social, capaz de ser estabelecido entre os jogadores durante toda
temporada, pode não só definir quem irá para final, mas quem merece vencer no
fim das contas.
Se você ainda não assistiu
Survivor, pare agora o que está fazendo e maratone algumas das 37 temporadas
disponíveis. Seria pedir muito para Netflix colocar o programa em seu catálogo? Eu quero!
Ah! Se ficou curioso e ainda foi alfabetizado em inglês junto da Sasha, confira esse conselho tribal insano e surte comigo de novo assistindo, clicando nos links abaixo.
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Silvestre Mendes, o nosso colunista de quinta-feira no Barba Feita, é carioca e formado em Gestão de Produção em Rádio e TV, além de ser, assumidamente, um ex-romântico. Ou, simplesmente, um novo consciente de que um lance é um lance e de que romance é romance.
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A opinião dos colunistas não representa necessariamente a posição editorial do Barba Feita, sendo estes livres para se expressarem de acordo com suas ideologias e opiniões.
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