Se eu pudesse, criaria um decreto: teríamos carnaval por 360 dias. Descansaríamos quatro ou cinco dias e numa sexta-feira qualquer, recomeçaríamos a festa, que seria incessante. O Carnaval é isso: uma festa que, apesar de oficialmente possuir cinco dias, a expectativa extrapola. É definitivamente a maior festa que temos. É o período em que retiramos as nossas máscaras e colocamos outras - aquelas que permitem que sejamos verdadeiros!
Em cada esquina, os tradicionais baticuns se intensificam, assim como a morenice dos cariocas e a mistura dos sotaques na Babel dos trópicos. Carnaval é essa zona organizada dos bloquinhos, o furdunço do setor 1, local onde dividimos o espaço apertado, a cerveja, o sanduíche de queijo com presunto embalado no papel alumínio, os risos e as lágrimas com o amigo inseparável que você acabou de conhecer.